terça-feira, 31 de agosto de 2010

um ótimo filme II





ACROSS THE UNIVERSE


um ótimo filme I










DEIXE ELA ENTRAR


uma sociedade profundamente doente


"Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente."

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Blink


Eu posso ver
Meu corpo se mover
Ir sem mim
O que eu costumava ser
Provava
Uma respiração para você
Sem beijo
Minhas lágrimas voam
No vento
Eu pisco e você morre
Porque você acredita
No que eu posso ver
Meu corpo se move
Vai sem mim
Eu costumava dançar um dois um dois
Eu costumava dançar um dois um dois
Agora eu persigo você
Para sempre
Você me compila
Voar... Voaram...
Eu pisco e não vejo
Nada
Para sempre
Um dois um dois
Me dói por você
A minha alma tem um buraco
Para ver através de você

(Blink - Sonic Youth - tradução)

Superstar (tradução) - Sonic Youth


Há muito tempo
E tão distantemente
Me apaixonei por você
Antes do segundo show
Sua guitarra
Soa tão doce e clara
Mas você não está aqui
É só o rádio

(...)

Solidão é uma ocupação triste
E eu mal posso esperar
Para estar com você novamente
O que dizer
Para trazer você para casa
Voltar para mim novamente
E tocar sua guitarra triste?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Transcrição da entrevista do candidato Plínio Arruda Sampaio concedida ao Jornal Nacional hoje:

Tonico Ferreira: O senhor é o candidato socialista que propõe medidas drásticas. Vou citar duas delas: a defesa da ocupação de terras no campo e na cidade e a suspensão do pagamento da dívida do estado brasileiro, um calote na dívida. São medidas de difícil implantação sem mudança de regime. A sua proposta é mudar o regime social e econômico do país?

Plínio de Arruda Sampaio: Ocupação de terra não é crime. Ocupação de terra é diferente de invasão de terra. Ocupação de terra, o Superior Tribunal de Justiça já decidiu, não é nem crime de esbulho possessório nem crime de formação de quadrilha. O que que ele é? Ele é um apelo a uma sociedade insensível, insensível a respeito da necessidade que a população tem de poder ter terra para poder viver. A população rural não pode viver sem isso. De modo que é justo e eu faço. E estou de acordo e estarei sempre de acordo. Segundo, calote na dívida, Tonico. Quem dá calote... É a burguesia que dá calote no povo. O calote da dívida, por exemplo, dos funcionários públicos. Quando não faz o reajuste e depois isso muda o contrato. E ninguém fala nada. Agora, quando é para ser do banqueiro, aí é um negócio bárbaro. Quer mudar o regime...

Tonico Ferreira: Mas o que vai acontecer com as pessoas que têm lá sua poupança, que estão com seu dinheiro lá dentro dos títulos do governo e numa medida dessa que tudo vira pó?

Plínio de Arruda Sampaio: Mas nós não estamos propondo isso. Nós estamos propondo uma auditoria na dívida.

Tonico Ferreira: Mas a suspensão do pagamento.

Plínio de Arruda Sampaio: Não, auditoria da dívida sem suspensão do pagamento.

Tonico Ferreira: Não. Está lá no artigo um do seu programa de governo.

Plínio de Arruda Sampaio: Depois suspende o pagamento, mas primeiro nós vamos auditar. Auditar e suspender o pagamento também não precisa ser de todos. Pode ser de uma categoria, os grandes devedores, não os pequenos devedores.

Tonico Ferreira: Mas vai levar uma insegurança dos investidores, mesmo os pequenos investidores.

Plínio de Arruda Sampaio: Não. Os pequenos não terão discussão nenhuma, porque eles estarão garantidos. Eles não terão dificuldade. Os grandões, os grandões... É um problema. Nós vamos enfrentar. Não, não tem problema nenhum. O que nós não podemos é pagar uma dívida que já foi paga. O Getúlio, em 31, fez uma vistoria na dívida externa. Caiu 50%. Agora, a nossa assessora...

Tonico Ferreira: Mas o senhor não tem medo de desorganizar a economia do país?

Plínio de Arruda Sampaio: Olha, desorganizar a economia do país é uma questão de governo. Se o governo puder, ele não deixa. O governo que tem força não desorganiza a economia.

Tonico Ferreira: Vamos terminar a entrevista com uma mensagem do senhor aos eleitores brasileiros.

Plínio de Arruda Sampaio: A mensagem é a seguinte: a desigualdade precisa terminar. Não pode seguir esse país desigual como se encontra. Entre os mais ricos e os mais pobres, a diferença é de 40 vezes. Isso é um escândalo. Isso é uma coisa que nós não podemos aceitar em hipótese nenhuma. Então, a ideia toda é essa.

Fonte: http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/08/plinio-sampaio-e-entrevistado-pelo-jornal-nacional.html

Di Cavalcanti






Brasileiro, sensual, popular, intenso... grande artista!

O meu voto é: PLÍNIO presidente! - 50


Se até Meszaros e Chesnais apóiam, quem sou pra discordar?
Coerência, socialismo e coragem.

domingo, 8 de agosto de 2010

Quem nos rouba os sonhos rouba-nos a vida.

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"A vida é um sonho. É o despertar que nos mata. Quem nos rouba os sonhos rouba-nos a vida.(...)"
(Virginia Woolf)

..aiai

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Sabe, eu acho que se o homem nunca tivesse descido das árvores, tudo seria mais simples.

um emaranhado cheio de dor e angústia fria e solidão escura


"(...) é daquele emaranhado cheio de dor e angústia fria e solidão escura que ela arranca essa beleza que joga para fora."

(Caio Fernando Abreu)

- é, é disto que saiu este blog

As Vinhas da Ira

Um ótimo filme para relembrar em tempos de crise para os trabalhadores...


As Vinhas da Ira

Elogio ao Revolucionário (em um momento de crise)


Elogio ao Revolucionário

Quando aumenta a repressão, muitos desanimam.
Mas a coragem dele aumenta.
Organiza sua luta pelo salário, pelo pão e pela conquista do poder.

Interroga a propriedade:
De onde vens?
Pergunta a cada idéia:
Serves a quem?
Ali onde todos calam, ele fala
E onde reina a opressão e se acusa o destino,
ele cita os nomes.
À mesa onde ele se senta
se senta a insatisfação.
À comida sabe mal e a sala se torna estreita.
Aonde o vai a revolta
e de onde o expulsam
persiste a agitação.

(Bertold Brecht)

a borboleta presa no isopor



"...e agora ela só pode querer como a borboleta com a asa presa pelo alfinete na placa de isopor."

Naquele lugar, como em todos os lugares, estava de passagem.

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"Naquele lugar, como em todos os lugares, estava de passagem. Ele sempre chegava para partir.
Vinha de cem países e duzentos relógios de sol e ia embora quando se apaixonava, fugitivo do perigo de deitar raízes numa cama ou numa casa." (Eduardo Galeano)